terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Basta!
As pessoas ACHAM que amam. Elas ACHAM que sentem decepções amorosas. Acham que estão vivendo, mas estão é se robotizando.
Robotizando os próprios e ridículos sentimentos modernos.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Falso vidente
Eu tentei. Tentei não errar dessa vez. Só queria ter a chance de voltar no tempo, e concertar aquilo que pode ter sido o fim. O momento que previ, mas mesmo assim deixei acontecer, ou melhor, não deixei acontecer. Não tenho culpa, eu sei. Ou tenho? Deveria saber que limites existem. Acho que brinquei com os meus... Com os meus? Incerto.
Queria ter a chance de voltar no tempo, àquela noite, e ter ligado mesmo a contragosto pra dizer que eu sinto muito. Sinto muito por enganar não só a mim mesmo, mas como sua perfeição. Sinto muito por não ter escutado o que a mente dizia, mas sim ter dado ouvidos ao coração.
Feri. Me feri.
Não previ. Menti.
Eu quis.
Não vejo o futuro. Eu sinto muito.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Pope's Wrong
Se eu tivesse um violão...
Sempre quando você faz aquela cara de bobo, me dá uma vontade de te morder. Assim como me dá vontade de pular no seu pescoço toda vez que te vejo. Adoro passar meus dedos no seu cabelo e bagunçá-los. Amo procurar seus defeitos, porque você é tão bom. Bom pra mim. Dou muita risada das suas histórias e de seus atos destrambelhados. Por que você gosta do mesmo que eu? Por que você me elogia e me deixa sem graça? Por que eu passo o dia inteiro pensando em como fazer pra eu ver aquele sorriso de novo?
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Pequenos frascos e os mais fortes perfumes
Poder e Querer
Coisa que ela nunca percebeu, foi que sua glória, seu desejo ... nunca chegou.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Amo meu pecado
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Heartbeats
Break Yourself
Ele chegou em casa, e correu pro quarto. Saiu tropeçando pelas escadas, mas ele tinha que fazer o que estava em sua mente, pra poder livrar-se do inferno. Sua mãe ficou atônita quando o viu passando feito relâmpago na frente da porta de seu quarto. Ele abriu a porta, entrou e fechou-a imediatamente. Dirigiu-se pra frente do guarda-roupa e ficou de frente pro espelho. A imagem que ele via nunca fora o que ele queria. Achava-se feio, em todos os sentidos. O motivo por suas inúmeras inseguranças na vida foram por causa do maldito espelho, que refletia aquela maldita imagem, todo dia. Fechou o punho com dureza, e com toda a força, desferiu um soco no espelho que se quebrou em inúmeros estilhaços. Sua mão se encheu de cortes, mas ele nem ligou pra dor, pois estava em um nirvana interno, obcecado pelo prazer que aquilo o trouxe. Porém, esse prazer não durou muito tempo. Ele finalmente percebeu que não era o espelho que estava errado. A culpa por sua insegurança era única e exclusivamente dele mesmo. Ele via o que ele queria ver. E por diversos anos, isso era o que o deixava mal.
Ele abriu a porta do guarda-roupa, pegou sua melhor roupa, penteou os cabelos e disse a si mesmo: - Vou recuperar meu tempo perdido!
O peixe morre pela boca (ou não)
Nem a vida conseguiu ensinar ele, que mesmo após ter perdido todos os amigos, que ele deveria parar de mentir. Alguns acham que é problema psicológico, mas eu acho que é falta de vergonha na cara.
Imagine o peso que irá sair de suas costas assim que revelar toda a verdade. Sinceramente, não quero estar lá pra ver.
Minha vida Russa.
Foi na montanha russa que ele realmente refletiu sobre sua própria vida. Percebeu que ela estava assim; pra cima, pra baixo, pra cima, pra baixo, e de ponta cabeça. E o mais engraçado foi perceber que ele mesmo não se dava conta de algo tão simples.
Ele vivia culpando a mãe e o pai por serem pobres. Por não terem dado a melhor educação que ele merecia. Por ele não ter gozado de privilégios infantis como as outras crianças que viviam com video-games modernos, biscicletas novas, e bonecos de luta monstruosos. Mas ele merecia. Ele dava valor as coisas. Achava engraçado como tudo era tão injusto. Às vezes, chegava até a criticar Deus por ele ser tão mesquinho em sua vida.
Ainda mais na maturidade, culpava-se por não ter estudado o bastante para entrar na faculdade mais facilmente. Culpava-se por não ter autonomia o suficiente. Culpava-se pelo jeito que sua mãe lhe vestia e por nunca ter mudado aquele corte de cabelo tijela que sempre usara.
Sentindo o vento no rosto, ele realmente percebeu que isso tudo não importava. O vento levava suas lágrimas, assim como levava seu passado. Percebeu que a culpa não era dos pais, mas sim, sua. Altos e baixos agora dependerão única e exclusivamente dele. Percebeu finalmente que um litro de xarope não cabe numa colher de chá, e que por tanto pensar dessa forma, estava agindo exatamente como seus pais; iria ter a mesma vida então.
Foi então que finalmente, arregaçou as mangas, e pôs se a viver. E utilizando dos dons que Deus lhe presenteara e que nunca tivera a oportunidade de explorá-los.
E entrara numa conclusão. Que a montanha russa tinha um looping extraordinário.
Prefiro ROMA mesmo.
Sempre me disseram que o amor era tudo na vida. Fiz dele grande coisa, e desejei por tudo nesse mundo sentí-lo incondicionalmente. E sabe o com o que o destino me presenteou? Com o tal do A-M-O-R. Sério! Eu podia soletrar essa palavra de frente pra trás e de trás pra frente, tamanha felicidade que eu sentia. Seria mesmo... felicidade? Difícil de explicar. Ainda mais agora que vejo TUDO com outros olhos. Tinha me transformado em um Leonardo inexperiente - não que eu sempre fora experiente, mas estava agindo de jeito imaturo - queria tudo e rápido. Pensei que seria como uma FairyTale e, embora nunca tenha virado um nightmare eu realmente percebi que estava completamente enganado. Acabou que, do céu, eu fui para o inferno. Mas não me arrependo disso; hoje sei que o amor, é totalmente diferente, talvez pelas coisas que tenho vivido, e presenciado. Mas definitivamente, o amor é tudo na vida.