sexta-feira, 5 de junho de 2009

Não adianta bater, que eu não deixo você entrar!


Toc. Toc. Quem bate? É O FRIO.

Tem pessoas que tem um coração frio, "incapaz" se sentir qualquer fulgor de sentimento. Outras que de tanto sentem, tem frios na barriga. Mas tem um frio que incomoda demais. Falo daquele que nenhum ser humano escapa, mesmo estando acostumado. É esse frio mesmo que você está pensando! Que te faz virar uma pedra de gelo ao sair debaixo dos vários cobertores que te esquentam durante toda madrugada. Que quase te faz chorar só de pensar em enfrentar o chuveiro. Que deixa sua mão tão dura e gelada, quase te impossibilitando de digitar perfeitamente. Que enregela a alma e o corpo de tal forma que tira toda sua vontade/disposição de fazer algo. Que faz você parecer um pinguim de tanta roupa por cima de outra. Que te faz consumir, enlouquecidamente, chocolates e bebidas quentes. Consequentemente, que te engorda. Que te desanima pra acordar no dia seguinte. Entre esses e outros motivos, que eu abomino o frio. Não importa se o nível de elegância aumenta, nem se é mais romântico, porque é torturante! É chato. É monótono. E nos deixa gripado a cada 5 dias.


Eu rezo para que esse frio passe o mais rápido possível. E olha que estamos no Brasil.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Fábrica de Alienados

Atualmente vemos uma mídia adolescente que aposta na imbecilização, com um mundo fabuloso de "corpos sarados", "festas sem fim", "alegria exagerada", consumismo e emoções baratas. Essa mídia, movida por Jovem Pan, MTV, Globo, Capricho e comerciais de cerveja, transforma o jovem num idiota alienado, o que é reforçado pela trilha sonora de Britney Spears, Bonde do Tigrão, NX-Zero, Avril Lavigne, etc.

A regra é entupir mentes com gírias criadas em laboratório por publicitários e executivos, na tentativa de persuadir a "galera" de que senso crítico é coisa de intelectual mal-humorado dos anos 70. Toda essa falácia acaba produzindo jovens conservadores, que ficam defendendo com unhas e dentes tudo que acontece no mainstream, e se irritam com qualquer comentário que os tire dessa sensação de satisfação ilusória.

Chega de gente aceitando mensagens tendenciosas e monopolizadoras.

Fonte: Comunidade "Fábrica de Alienados" no "Orkut"

segunda-feira, 23 de março de 2009

Defeitos!

Ele se achava gordinho. Ela se achava beiçuda. Ele odiava as pintas em seu braço, e ela odiava as sardas em seu rosto. O olho dele é castanho e não azul. E o cabelo dela é enrolado e não liso. As orelhas dele são muito grandes, e o pé dela também, onde já se viu? Ele não usa roupas de marcas caras, e ela não tem as mãos perfeitas. Ele tem barba, ela tem rinite. Ele odeia ler, e ela detesta animais de estimação. Ele curte rock, e ela prefere beber café. O vocabulário dele não é muito extenso. A letra dela é um garrancho. Ele come que nem um porco, e ela ri muito alto. Ele detesta a canela magricela. Ela odeia ter seios tão pequenos. Ele às vezes conta segredos alheios, e ela às vezes esconde segredos em baixo do tapete. Ele cuida e ela é cuidada. Ele ama, e ela também.
Não importa a gordurinha, o beição, as sardinhas, a tonalidade dos olhos nem a qualidade do cabelo, nem se a orelha é grande ou se a pessoa bebe muito café ou fica irritada com animais de estimação. Não importa o ritmo musical, nem o quão bem a pessoa fala e escreve, nem os desafios que vão vir à seguir. Eles se amam, com todos esses defeitos, visíveis e acessíveis no dia a dia. Os defeitos superam qualquer perfeição, e fazem os dois ficarem cada vez mais apaixonados. Porque eles os superam juntos, e degustam do sabor mais delicioso que pode existir. Que não está na montanha mais alta, nem no mar mais profundo. Nem na escuridão mais negra, nem na poeira das estrelas. Está no coração. Dentro de cada um.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Coisas difíceis!

Poxa, quem disse que até nas horas de almoço a gente não pode se emocionar? Me contaram uma história hoje que eu achei bem cara das novelas da Globo. Exceto que não havia pessoas famosas e miliónárias, sem final feliz, e todos aqueles casamentos e bla-bla-blas do final. Contaria toda a história aqui se ela não fosse tão grande, e se eu tivesse uma boa memória e saco. Mas era uma história de amor. AMOR mesmo, desses que acontecem a cada mil anos. Tão raro de se ver quanto achar uma mala de dinheiro na rua. E quando ela me contava, eu sentia meu olho marejar, e meus pelos se arrepiarem (gente, não sou J.K. Rowling¹ - isso realmente aconteceu²), porque eu tenho medo. Medo de não sentir isso. Medo de morrer e não vivenciar essa mistura de paixão, fogo, energia, contração, companheirismo, benevolência. Por que fico tão endagado quando venho falar de amor aqui, ou com qualquer pessoa? Por que penso que não penso em nada, e não quero almejar nada senão um bocado de falta de ar, e borboletas no estômago motivados por alguém? É incrível como minha cabeça funciona... mas existem centenas de pessoas no mundo, das quais milhares eu amaria, das quais milhões eu não vou conhecer. É frustrante. Mas vivo, e espero insanamente a voluntariedade do (?) destino.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Os dois lados

Ele tinha certeza do que gostava. Descobriu isso não faz muito tempo, estamos falando de dois anos. Pra falar verdade, não descobriu a apenas dois anos, descobriu a muito tempo, mas realmente vivenciou faz pouco. E se vivenciou! E se experimentou! E viu que não era tão difícil como pensou, nem ao encarar a família que era seu maior medo. Estava feliz, muito feliz...

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Ela entrou em sua vida muito vagarosamente, mas sempre marcando presença. Seu jeito meigo de ser, e muito atenciosa, chamou a atenção do rapaz. Eram muito bons amigos, e tinham certas afinidades. Ela o escutava sempre quando ele tinha problemas, e ela sempre sabia seu ponto fraco, e onde explorá-los. Sabia como ser especial. Queria ser especial.

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Mas como? Como após enfrentar Deus e o mundo ele poderia pensar uma coisa dessas? Era impossível, e tinha que estar errado. Mas por mais que ele tentava mudar de idéia, mais a silhueta feminina dela encravava-se em sua mente. Passou maus bocados para aceitar sua segunda parte, a parte que tinha que encarar que seu coração era o mais lindo do mundo. O coração que se apaixona por pessoas, e não por sexos.

Selos


Bom, recebi selos de qualidade da Camila gente, e confesso que foi uma honra recebê-los. Agradeço muito as pessoas que estão acompanhando o blog, e estão comentando nas Páginas da minha vida.
Bom, esses selos, devem ser passados à diante. Porém, ainda acho que não fui digno suficiente a recebê-los, portanto, não os passarei até ter um blog bom de verdade. Espero que não fiquem chateados. Bom, é isso .. e aqui vão os selos.


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Rédeas

Que vontade ele tinha de rir. Muitos momentos bons ocorreram durante todo esse ano que se passou. Ele não estava nem lembrando que perdera mais um ano sem estudar. Mais um ano sem planejar para o futuro que está firme e forte chegando. Nem lhe passara na cabeça que agora já tinha chegado a maturidade e que não poderia ter o mesmo emprego pelo resto da vida. Estava com a cabeça fixa em uma só coisa que substituia todas as outras. Sua namorada. Ela era tudo e mais um pouco em sua vida, sem exageros. Pra falar a verdade, ele achava que nem precisava de amigos, já que tinha o mundo de felicidades bem ali, debaixo do seu nariz.

Estão juntos até hoje, e acho que vai ser eu quem vai dar o tapa e dizer que o amor não paga conta de luz nem de telefone.