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Ela entrou em sua vida muito vagarosamente, mas sempre marcando presença. Seu jeito meigo de ser, e muito atenciosa, chamou a atenção do rapaz. Eram muito bons amigos, e tinham certas afinidades. Ela o escutava sempre quando ele tinha problemas, e ela sempre sabia seu ponto fraco, e onde explorá-los. Sabia como ser especial. Queria ser especial.
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Mas como? Como após enfrentar Deus e o mundo ele poderia pensar uma coisa dessas? Era impossível, e tinha que estar errado. Mas por mais que ele tentava mudar de idéia, mais a silhueta feminina dela encravava-se em sua mente. Passou maus bocados para aceitar sua segunda parte, a parte que tinha que encarar que seu coração era o mais lindo do mundo. O coração que se apaixona por pessoas, e não por sexos.